Com um ano e pouco passámo-la para o quarto dela, onde temos uma cama de grades. A transição foi difícil, mas a coisa lá se passou. Tive de reforçar a protecção das grades, porque mesmo com a que tinha, com o que ela se mexia durante a noite acabava a enfiar as pernas entre as grades e a dar cabeçadas na estrutura da cama.
Quando eu pensava que tinha os problemas da cama controlados eis que surge o que mais me enlouquece neste instrumento de tortura: quando a Madalena pede festinhas ou quer sentir a minha mão em cima dela enquanto adormece.
Porque é que me enlouquece? Porque, neste processo, a cama oferece-me duas maravilhosas posições:
1- A Quebra Rins:
Esta é sempre a primeira posição, aquela que adopto na esperança (vã) que ela adormeça depressa. Basicamente consiste em ficar de pé ao lado da cama e dobrar-me até lá chegar. Garantidamente cerca de 2 minutos depois de a adoptar já sinto as costas em chamas e tento arranjar um ponto de fixação para aliviar as costas, acabando sempre em dor, mas noutra zona.
2 - A Gangrena
Esta posição, vista de fora, parece mais fácil. Aproveito o banco que tenho ao lado da cama (onde lhe dou de mamar), sento-me e ponho só o braço dentro da cama. Qual o problema? O facto de a cama me cortar a circulação no braço e, ao fim de muito pouco tempo, a mão passar a ser um pedaço de carne inerte sem sensibilidade.
Sou só eu a passar por este flagelo?...
Felizmente neste Natal vamos mudar a cama!
Novidades em breve :)
Haja alguém que me compreende!! Tantas vezes amaldiçoo a porcaria da cama de grades. Estou ansiosa por trocar!!
ResponderEliminarEu adoptei algo semelhante ao sistema missouri, a minha filha acordava vezes sem conta durante a noite por estar sempre a dar cabeçadas e afins. Experimentei por um colchão de cama de solteiro no chão... melhor decisão de sempre
ResponderEliminarAhaha! Queria dizer montessori (ai, a privação de sono...)
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