sábado, 31 de outubro de 2015

A Mãe Profissional

Ser Mãe é maravilhoso. É, realmente. É sentir um amor absoluto inexplicável que nos faz repensar todas as prioridades. Mas também é assustador. Muito assustador.
Ora nós, mulheres, que antes já tínhamos a nossa parte de preocupações, juntamos a essa a responsabilidade sobre a vida do nosso filho, a pessoa mais importante no Mundo. Numa primeira fase a preocupação é mesmo mantê-lo vivo. Mal dormimos para verificarmos se está a respirar, quando chora temos de descortinar o que se passa e estamos sempre a pensar se terá comido o suficiente.
À medida que cresce vão-se juntando outras preocupações: o que come? Onde fica quando vamos trabalhar? Será que o vão tratar bem? Será que o estou a estimular o suficiente ou vai ter problemas de desenvolvimento à conta da nossa falta de jeito para isto? Dorme bem? Se não dorme porque é?... E taaaantas outras preocupações (agora já percebo porque é que a minha mãe, 33 anos depois de eu nascer, ainda se preocupa quando eu faço viagens grandes de carro ou estou doente...).

Quando a Madalena nasceu eu pensei (e até julguei que teria bastante lógica) que não haveria pessoas melhores para consultar do que aquelas que já tinham passado pelo mesmo.
Felizmente tive muitas amigas a ter filhos na mesma altura que eu (MUITAS mesmo) e foi óptimo para trocar experiências e dúvidas. Havia sempre alguém que tinha passado por situação semelhante e me fazia sentir menos extraterrestre.
Mas depois há as outras, as Mães profissionais.

O que é uma Mãe profissional? Uma Mãe profissional é aquela que, munida de 1000 estudos, livros e conferências, tem sempre uma palavra a dizer sobre aquilo que as outras Mães fazem.

Dois exemplos muitos simples são o parto e a amamentação.
Ai da mulher que diga que fez cesariana, pois a Mãe profissional, em vez de perguntar se correu tudo bem e se Mãe e bebé estão bem, vai questionar o porquê:

"O teu bebé tinha 4,8 Kgs e estava de lado?... Não percebo porque é que não fizeste trinta mortais encarpados enquanto espalhavas óleo Fula no períneo para ser mais fácil ele sair! Olha que eu tenho uma amiga que pariu um bebé de 5 Kgs que saiu de pés e nem epidural levou... Essa mania das cesarianas..."

Ou então, assim que alguém tem a ousadia de partilhar que vai dar um biberão ao bebé:

"Leite de vaca para um bebééééé??? Não podes gostar dele! Se lhe deres suplemento ele vai crescer e, para além de se tornar um psicopata, nunca vai gostar de mulheres porque não mamou!!".

O desenvolvimento de um bebé é também tema central. Pois se alguém pergunta se é normal um bebé aos 4 meses ainda não dar a volta leva sempre com uma demonstração explícita do que o bebé profissional já faz:

"Não sei se é normal, mas a minha com 4 meses já dava a volta, aguentava-se sentada sozinha e ajudou a preencher o anexo da segurança social do IRS..."


Eu percebo. Há muitos estudos muito interessantes. Há muita informação. Mas NINGUÉM sabe o que é melhor para o seu filho do que quem está sempre com ele.
O que funciona para um bebé não vai certamente funcionar para outros e, se uma Mãe faz as coisas de determinada maneira, é sempre porque já pensou, ponderou, questionou, voltou a pensar e ponderar e decidiu que era assim que iria fazer por ser o melhor para o filho.

Por isso, Mães profissionais deste Mundo, relaxem. Ouçam o que as outras Mães dizem e não questionem. Pensem que é o que elas decidiram fazer com o filho delas, e será certamente o melhor para os dois. Se conseguirem juntar a isto uma palavrinha de apoio então seria perfeito. Não estou a pedir muito pois não?...


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Coisas de que gostamos #2 - Sacos de dormir

À semelhança do que a Diana fez AQUI em que aconselhou os wrap Vivi&Me que usamos e gostamos, hoje venho com mais uma dica, neste caso que eu uso - sacos de dormir para bebé.

Não, não decidi enfiar a miúda num saco plástico (embora já o tenha feito no fim-de-semana para fugir à chuva). Os sacos de dormir são, como o nome indica, sacos de dormir... espectacular, não?

Desde o início que a Matilde expulsa vigorosamente tudo o que ouse cobrir-lhe as pernas. Confesso que desde as primeiras noites, os sacos-de-dormir foram a minha salvação. Mesmo para a tirar da cama durante a noite para mamar, evito que apanhe frio. Mudo a fralda mesmo com ele vestido.

Há de Verão, de Inverno, com ou sem mangas, maiores ou mais pequenos, de abrir à frente ou de abrir de lado.

Onde comprar: LaRedoute, Vertbaudet, Ikea etc.
Dica importante: Ter atenção ao TOG - medida que avalia a capacidade térmica do saco - quanto maior for, mais quente será. Na Vertbaudet e na LaRedoute normalmente especificam sempre o TOG nas definições como podem ver na segunda imagem.

Exemplos:





Vale bem a pena, acreditem, e acaba a preocupação com o frio e o destaparem-se durante a noite. Adoooooro!

Se tiverem outras dicas de sítios para os comprar partilhem!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Não me ajeito nada com isto

Eu, Mãe de bebé Primavera/Verão e a apanhar hoje a primeira molha oficial, pergunto-vos Mães mais experientes:

Como RAIO conseguem transportar mala, criança, guarda-chuva e saco das compras sem parecerem um orangotango em dança de acasalamento? (não sei se isto existe, mas se existir será qualquer coisa como a figura que acabei de fazer....)

A sério, expliquem-me. Preciso mesmo de saber...

Chegou a minha vez

Chegou a minha vez.
Sexta-feira regresso ao trabalho (falarei disso depois que agora não me apetece). A semana anterior e esta têm sido de habituação à creche e às novas rotinas. Creche essa na qual, para conseguir vaga, tivemos que passar uma noite em Fevereiro.

Como é que se deixa um bebé de 5meses a alguém que pouco conhecemos?
Como, num país que defende a amamentação exclusiva até aos 6meses, só há licenças de 4 e 5 meses?
Como se acha isto normal e bom? Bom para quem?

Tirando isso as coisas têm estado a correr bem. A Matilde sorri e abana os bracinhos quando vê as educadoras e isso enche-me o coração. Será um mês de alguma ginástica uma vez que é minha intenção manter a amamentação exclusiva até aos 6meses. Duas gavetas da arca cheias de leite materno que venho a tirar com calma desde os 3meses, bomba de leite, mil sacos e saquinhos serão os meus aliados nos próximos tempos. Enquanto conseguir. Se não conseguir segue-se em frente para o plano sopas sem nenhum problema ou stress nisso.

Como foi a vossa experiência em manter amamentação exclusiva e iniciar o trabalho???

Custa mais que tudo deixá-la mas, tudo passa quando vejo aquele sorriso de gengivas na hora de a ir buscar.
Enquanto isso fico aqui, a contar minutos e segundos para ti, meu amor pequenino.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Fomos jantar fora

Ontem o Miguel saía cedo, e como já há algum tempo não fazíamos programa nocturno a três fomos jantar fora.
Cheguei a casa com a Madalena, dei-lhe logo banho e foi já de pijama disfarçado para o restaurante, assim se adormecesse seguia directa para a cama.
O Miguel liga a dizer que está a chegar, nós estamos quase prontas, encontramo- nos os 3 na rua e lá vamos.
Tudo indicava que ia ser uma noite maravilhosa.

Fomos a um restaurante onde costumamos ir com regularidade. Pequeno, perto de casa, comida boa e ambiente familiar.
Perfeito.
Entramos e devido à hora (ainda nem eram 8...) só havia mais uma mesa ocupada. 
Escolhemos uma mesa no fundo, resguardada, e lá fomos.
Tudo impecável.

Escolhemos o que queríamos comer e nessa fase a Madalena começa a ficar impaciente no ovo...os brinquedos não eram suficientes para a entreter e ela começa a dar sinal de querer sair. Não havia cadeiras para crianças no restaurante, por isso vem para o meu colo.

Não sei se já vos contei, mas a Madalena está na fase em que tudo é para agarrar e, no segundo seguinte, meter à boca.
Ora, para evitar desgraças, toca a afastar tudo de perto de mim.
Lá ficamos na palhaçada com ela até chegar a minha comida. Camarão. 
Ia precisar dos 2 talheres para o descascar, logo toca de passar a Madalena para o pai.
Óptimo. Ela ficou encantada.
Começo a tentar descascar os camarões e são daqueles com a pele bem fininha, o que torna a operação bem mais prolongada.

Enquanto tudo isto se processava, na mesa atrás da nossa sentou-se uma família de 3 - avó, mãe muito grávida e neto com uns 3 anos. 
Assim que se sentam a avó pede a password do "ai fai". Para quê? Para por um iPhone aos BERROS à frente da criança de forma a que esta coma a sopa. 
Ok. Não criticamos. Já aprendemos a não dizer "desta água não beberei". Continuamos.

Eu a tentar descascar os camarões e a ficar cada vez mais irritada e o Miguel a passear a Madalena, até que chega a comida dele.
O que fazer? Ora, pô-la no ovo. Óbvio.
Lá vai ela.
Qual é o nosso espanto quando vemos que ela até fica bem.
Dou-lhe a girafa Sophie para as mãos e começamos os dois a comer.

Entretanto na mesa de trás chega a comida. Carne. E a mãe começa a partir a carne em pedaços para o filho. Tudo normal. Ou se calhar não.
A mãe, completamente insensível à ruídos (só pode), esfaqueava o prato violentamente, imitando aquele ruído espectacular de unhas a arranhar um quadro de ardósia. 
Eu sou extremamente sensível a essa frequência e começo-me a contorcer. Felizmente o meu marido é músico e tinha uns tampões no bolso. Lá ponho os tampões nos ouvidos e continuamos a refeição.
Estou eu na minha paz auditiva quando noto que o Miguel está a esbracejar na minha direcção. Olho para ele e tento perceber o que diz:
"A cara da Madalena? Hein?"
Olho para ela e não está vermelha, está roxa de tanta força que está a fazer para nos presentear com um pouco de si.

Tiro os tampões. 
Ouço o Miguel perguntar : 
"Tens aí o saco dela?"
Pois claro que não, estava no carro. Tinha 3 brinquedos, uma chucha e uma fralda de pano atiradas para dentro da minha mala, mais nada
Nesta fase eu ainda estava a meio dos camarões e o Miguel já quase no final do seu prato.

Ora então resumindo, nesta fase tínhamos:

Miguel a jantar sozinho, com uma mulher momentaneamente surda.
Madalena a lançar um cheiro nauseabundo.
Mulher atrás de nós a esfaquear violentamente um prato com música infantil aos berros como pano de fundo.

E eis que o Miguel solta a frase da noite:
"Pois é, já me lembrei porque é que tínhamos deixado de fazer isto..."

Olhámos um para o outro e rimo-nos. Rimo-nos muito. Até percebermos que íamos mesmo ter de ir embora.
Camarões para uma caixa, Madalena ao colo (para não espalmar ainda mais o belo presente) e conta paga a correr no balcão.

Ainda tivemos direito a mudança SOS de fralda no carro, com o Miguel quase a vomitar com o cheiro (ainda não conhecia o cheiro da fase sopa com carne) e eu perdida de riso.

E lá voltámos para casa, uma hora depois de termos saído, meio derrotados mas sempre divertidos.

Valha-nos o bom humor...

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A primeira noite

Desde que a Madalena nasceu pusemos a meta dos 6 meses para a passar para o quarto dela. Supostamente seria uma boa altura, pois não iria ainda notar a transição, fazendo com que esta fosse mais pacífica.
Isto é tudo muito bonito até ter começado a aproximar-se a data.
Nestas últimas semanas comecei a desviar a conversa sempre que o assunto aí ía parar. Fui-me "esquecendo" que ela estava quase com 6 meses e tentando que assim passassem mais umas semanas...
Até que a minha pequena gigante me trocou as voltas. Nos dias que antecederam os 6 meses deixou de caber na alcofa. 
Os primeiros dias anda foram de negação, e acabei por passá-la para a nossa cama onde ficava a dormir a noite toda (logo eu, que sempre disse que NUNCA o faria...) até que deixou de ser solução.
Quando vi que não dava ainda tentei a medida desesperada seguinte: tentar por a cama de grades no nosso quarto (Miguel, quando leres isto não me batas), mas o raio da cama não passou pelas portas...

Rendi-me. 
Chegou a hora. 
La foi para a cama dela.
Passei o dia todo nervosa (que parvoíce, se há um ano ouvisse alguém a dizer isto já lhe teria posto um selo de louca na testa) e acabei por decidir que ia dormir no quarto com ela.

Foi um terror. 
Acordou imensas vezes, muitas só a querer colo. 
Não dormiu ela e não dormi eu.
Segundo dia: fotocópia do primeiro.
"Ah e coiso, isso era porque estavas lá com ela" - até podia ser verdade, mas o primeiro sono dela (até eu me ir deitar) já era lá e eu tinha de lá ir de 15 em 15 minutos porque estava constantemente a acordar.

Ora então tomei uma decisão executiva: volta para o nosso quarto até nos esquecermos deste episódio e mais tarde tentaremos de novo.
Se é didático? Se calhar não.
Se resultou para nós? Claro que sim. A última noite (já passada de volta na origem) correu mil vezes melhor.


Mães que amamentam, elucidem-me, como e quando passaram os vossos filhos para o quarto deles? 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Não tens filhos?? Porquêêêêêê???

A mulher passa toda a vida sob pressão. Quando chegamos à adolescência somos bombardeadas com a típica pergunta: "E então?? Namorados??".
No momento em que o arranjamos vem a fase seguinte: "Então?? Quando se casam??". 
Quem chega à idade adulta sem estar numa relação continua a levar com a pergunta do namorado, mas com a agravante do : "olha que não estás a ir para nova...".

Lembro-me de ter ido ao casamento de uma prima no ano 2000, acabadinha de fazer 18 anos e sem namorado. Fui bombardeada pelas velhotas sobre quando seria o meu dia, e que tinha de arregaçar as mangas porque "já tinha" 18 anos... 

Quando nos casamos ou juntamos, invariavelmente, passamos para o nível seguinte: "Então e bebés?? Não há??".
Eu ouvi esta pergunta (e não, não estou a mentir) 2 minutos depois de acabar a nossa cerimónia de casamento. Nem queria acreditar.

Ter filhos é realmente maravilhoso, mas é também um assunto delicado.
Primeiro porque há pessoas que não querem ter filhos. Ponto. E estão mais que no seu direito de o fazer.
Depois porque há casais que até o querem fazer mas, por algum motivo, não estão a conseguir.  Acho que antes de engravidar e perceber as estatísticas das interrupções espontâneas de gravidez e da infertilidade não tinha noção da dimensão desta realidade. E é sobre isto que quero falar neste post.

As estatísticas dizem que 20% das gravidezes acabam em aborto espontâneo. Essas mesmas estatísticas dizem também que, na verdade, essa percentagem é bem mais elevada (podendo chegar a 40/50%) pois muitas vezes acontece numa fase tão inicial da gravidez que a mulher não chega a perceber sequer que esteve grávida.
Das mulheres que sofrem abortos espontâneos, 50% passam pelo mesmo numa futura gravidez.

Se formos ver as estatísticas de infertilidade apanhamos outro susto.

Ora com estes números podemos facilmente perceber que todos nós conhecemos alguém que passou ou está a passar por uma destas situações.
 
Infelizmente este assunto ainda é tabu. Vai sendo mais falado, mais noticiado, mas muitos casais ainda continuam a passar por isto em silêncio e a responder à incessante pergunta : "Então?? E filhos??" com uma piada de circunstância.

E o que podemos fazer em relação a isto? Simples.
PARAR DE BOMBARDEAR os casais com a pergunta dos filhos. 
A sério. Esqueçam. Mudem de assunto. Falem sobre o tempo, a política, o Benfica, o que quiserem, mas não chateiem mais com este assunto.
Quem sabe se assim não dão espaço a quem precisa de falar para o fazer?

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Coisas de quem tem um blog #1

A minha mãe liga-me. Atendo.
Começa a conversa:

Mãe - Então Diana! Estás melhor??
Diana- Hein? Não estou a perceber.
Mãe - Se estás melhor!
Diana - Mas melhor de quê?
Mãe - Oh, diz lá. Sabes que uma mãe sabe de tudo.
Diana - Oh mãe, isto parece conversa de loucos. Mas estou melhor de quê??
Mãe - Então não estavas cheia de tosse?? Li lá no Facebook que sim!
Diana - Mãe, era a Anita... 


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Mezinhas

O povo português é muito dado a mezinhas. 
Nos anos em que fiz clinica de Pequenos Animais (diga-se cães e gatos) entrei em contacto com uma série delas.
Não havia maleita que uma golfada de azeite boca abaixo não curasse e, caso esta técnica falhasse, vinha o leite logo a seguir.

Desde que a Madalena nasceu já ouvi milhentas sugestões.
Eu sei, vão dizer que funcionam, mas a minha costela científica faz-me ser extraordinariamente céptica.

Assim sendo, por favor expliquem-me as seguintes técnicas infalíveis:

A cebola cortada a meio num quarto - ou o cheiro a cebolão afasta as maleitas ou não consigo perceber o porquê desta técnica.

Um pêlo de lã na testa para os soluços - nem consigo comentar.

Óleo Johnson/Maionese/Azeite no cabelo para piolhos - e a criança passa a chamar-se o "lambidinho" durante semanas...lambidinho piolhoso...

Mais alguma que queiram partilhar?...



O saco de passeio

Os primeiros passeios fora de casa com a Madalena pareciam qualquer coisa como o procedimento antes da descolagem de um avião.
Eu e o Miguel corríamos um sem número de itens essenciais para a ocasião:

-Fraldas? 
- Sim
- Chucha?
- Sim
- Aero-om?
- Tenho dois 
- Muda de roupa?
- Duas que da última vez uma não chegou
- Brinquedos? 
- Sim, o sapo, a girafa Sophie e a coelha
- Manta?
- Sim, a de algodão e a polar
- Casaco?
- Sim, o de algodão e o de capuz 
- O trocador?
- Sim
- Fralda de pano?
- Sim, as três 
- Avental de amamentação?
- Sim
- O boletim de saúde dela?
- Sim 
- A touca?
- Sim, tenho touca e gorro 
- Óculos de sol?
- Sim 

Tudo dentro do saco de passeio dela, em bolsas para ser fácil chegar imediatamente ao pretendido.

Pronto, então vamos lá.
Escusado será dizer que uma hora fora de casa e já fazia falta uma porcaria qualquer que nesse dia nos tinha escapado, tipo soro fisiológico.

Ora passados 6 meses como é que estamos?

Miguel: Diana, tens tudo?
Diana: Sim, bora.

Chegamos ao sítio.
Miúda no wrap e meto a minha mala ao ombro. 

Miguel: Diana, então o saco da Madalena?
Diana: Esquece. Tenho o saco da muda, trocador, fralda de pano, chucha e 3 brinquedos aqui dentro. Acho que há uma muda de roupa algures no carro. De qualquer das maneiras acho que não vai ser preciso. Bora.

Como será daqui a mais 6?...

domingo, 11 de outubro de 2015

Negócios da China #1

Adoro o OLX e os grupos de vendas... acabam sempre por ser um negócio da China! Aliás como a Diana já tinha escrito AQUI...

Compras por 14, vendes por 20. Hey!!


1. Printscreen do olx



2. Printscreen da página do ikea
Semelhanças entre ambas são pura coincidencia obviamente.

Serve isto para dizer que vamos começar a fazer revenda de produtos ikea com uma inflacção de 50%, quem estiver interessado mande mp.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A moda dos Mercaditos

Desde que me lembro que associo a palavra Mercado à venda de produtos frescos em bancas. Sejam legumes, fruta, peixe, flores, o que for.
De há uns tempos para cá surgiram os manos mais novos e "posh" dos mercados, os Mercaditos.
Ora e em que consistem estes Mercaditos? Perguntam vocês. (Não perguntam nada porque já todas sabem muito bem o que são, mas eu explico à mesma).

Os Mercaditos são os sítios onde marcas, essencialmente de artigos para bebés/crianças e mulheres, vão expor e vender os seus produtos, visto muitas não possuírem um espaço físico e viverem apenas num domínio online.

Eu confesso que gosto. Pirosa confessa, gosto de ver os vestidinhos e fofos e tapa fraldas e achar que tudo aquilo me faz falta. Geralmente tenho de ir visitar esses sítios com alguém que funcione como a voz da minha consciência para não estourar o orçamento familiar em trapos.
Por mais giros que sejam, estes Mercaditos são também um antro. Um sítio onde uns vão para ver e serem vistos, e outros vão para andar à batatada para apanhar o último body de gola de metro e meio.

Passo a explicar: a minha primeira experiência nestes mercados foi já grávida. Devia estar grávida de uns 5/6 meses, mas já tinha uma barriga descomunal.
Fui inocentemente ao mercado para ver umas primeiras peças de roupa para a Madalena, visto ali ter coisas diferentes das que se encontram nas lojas de shopping.
E foi com isto que me deparei, imaginem o cenário:

Espaço amplo, com bancas cheias de artigos (julgo eu, porque só vi cerca de meio centímetro quadrado de cada uma).
Centenas/milhares de mulheres. Tendencialmente uma onda mais beta  (para o perceber bastava ouvir cerca de 80% das crianças a serem tratadas por você).

Ora então pensamos: muito espaço, muitos artigos, pessoas com o mínimo de educação. A coisa só pode correr bem não é? 

Errado. Não podia ser mais diferente que isto.
Posso dizer que, se não fosse o instinto protector natural que uma grávida tem pela barriga, teria levado tranquilamente para cima de dez cotoveladas, só por tentar ver o que cada banca tinha para venda.
As Titis e Tatás da vida, do alto dos seus saltos compensados devem ter praticado pugilato na infância, pois lutavam pela última gola à Afonso Henriques como se a sua vida dependesse disso.
Era vê-las a virar as bancas do avesso à procura do tamanho da  "Baby U" (sim, as crianças são todas Baby seguidas de uma letra. Estranho, para pessoas que dão aos filhos nomes dignos da dinastia de Avis)...

Eu já fui a alguns destes "eventos" desde que engravidei, e acontece-me sempre o mesmo.
A chegar de carro, quando vejo o CAOS para estacionar penso : "Diana, tanta coisa boa para fazer num Sábado/Domingo à tarde, o que é que estás aqui a fazer?...".
Luto contra esse pensamento. Afinal, vai valer a pena porque vou comprar coisas muita giras.
Estaciono. A 2 Kms. Siga a marcha. "Bem, até me faz bem o exercício...".
Finalmente estou no local. MILHENTAS pessoas. Todas numa fúria e a assaltar as bancas e eu sem conseguir sequer perceber o que está à venda. Lá vou espreitando entre cabeças a ver se vejo alguma coisa de jeito, mas à primeira ameaça de cotovelada/empurrão mudo de direcção. Mais uma vez : "Diana, vai-te embora...não estás aqui a fazer nada...".
Opa...mas já estive meia hora para estacionar e andei 2Kms a pé. Já agora vou aproveitar. 
Dou uma volta, dou duas, dou três, e invariavelmente passo mais tempo a ver cabeças e a desviar-me de porrada que a ver artigos.
Lá compro uma ou outra coisa (há que justificar a viagem não é?) e vou embora.
Nos 2Kms de volta para o carro sempre o mesmo pensamento em loop : "NUNCA mais. Já não me apanham noutra...louca! Sou louca! Acabou!"

Até chegar o próximo...
Socorro!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Há nome mais parvo do que este?

Compressas tecido não tecido.

Há nome mais parvo do que este? Em que é que ficamos? São de tecido ou não são de tecido? E porque não apenas compressas de tecido ou compressas de não tecido? Aliás, o que é um não tecido?

Tenho o cérebro a explodir... fiquemos por aqui antes que tenha uma quebra de tensão.

Lido nos grupos de mães #1

aqui tinhamos falado de questões intrigantes nos grupos de mães no facebook... como chamar bebecas aos bebés.
Vamos tentar não falar do termo namorido e avancemos directamente para o grande flagelo que tem vindo a destronar o Dr. Google: a equipa médica especializada tipo treinador de bancada constituída pelos grupos de mães.


Senão vejamos.



Situação número 1:

Mãe acaba de sair do pediatra com a cria, diagnóstico de lepra, altamente contagiosa e com a indicação de tomar uma panóplia de medicamentos e não por um pé fora de casa (com o risco de ele lhe cair) nos próximos tempos.
E o que é que a mãe faz? Envia uma mensagem para os grupos das mães.
- "Olá mães que tudo sabem (99,9% dos posts começam assim)! Acabei de sair do pedi (nome fofo para pediatra) com o meu G. (elas tratam sempre os filhos pela inicial do nome deste) mas não fiquei convencida. O G. tem um braço a cair, o pedi dele quase nem olhou para ele e disse que tinha lepra mas eu acho que pode ser só uma unha encravada. Disse para tomar Rolicyl e Bricanan, não parece um pouco demais? Alguém tem experiência ou já passou pelo mesmo?"
- O meu bebecas também teve isso e passou só com 2 m&m's de manhã e à noite durante três dias.


Situação número 2:

- "Mummys (aka plural de múmia) o meu bebecas tem 3 meses e acabou de cair da janela do 3º andar de cabeça e acho que não está a respirar. Acham que o leve já ao pediatra? Alguém já passou pelo mesmo?


Situação número 3:

Postar fotografias macro da genitália externa dos filhos, que tem um cogumelo do tempo (e o Roberto Leal acoplado) a nascer e se alguém já teve o mesmo e sabe o que poderá ser.


E há sempre alguém que já passou pelo mesmo ou que conhece a prima da tia da avó de uma pessoa que teve o mesmo, que aconselha outra medicação e que ainda ofende quem a contraria. Nos grupos das mães uma discussão é sempre bem vinda. E eu adoro, comer pipocas e ler estas discussões mirabolantes.



Esta rúbrica continua...

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Bebés #1

As únicas criaturas que conseguem ficar fofas mesmo com um fio espesso de ranho verde a sair de uma das narinas ...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

50 coisas que adoro em ti

1- quando acordas, olhas para mim, e te desfazes num sorriso de orelha a orelha

2- os gritinhos de excitação que dás quando vês alguma coisa que gostas

3- o facto de já dizeres adeus, a abrir e fechar a mão direita, e como te ris quando devolvemos o gesto

4- a maneira amorosa como já te sentas, tão direitinha, mas ainda tombas ao primeiro solavanco

5- o teu ressonar

6- quando estás a fazer fita para dormir e só acalmas a agarrar a minha mão 

7- a maneira como me desafias para a palermice e tentas enfiar a mão na minha boca, sabendo que eu vou fingir que a como

8- os saltinhos que já dás quando estás ao colo

9- o caos que fazes a tomar banho

10- quando dás gargalhadas

11- o cheirinho da parte de trás do teu pescoço

12- a forma como te atiras para o meu colo

13- o facto de ficares linda, seja com a roupa mais formal da Knot ou com os conjuntos surreais que por vezes trazes do berçário

14- quando olhas para mim e dizes: "maaaaaa maaaaaa maaaaaaa"

15- o facto de seres simpática até dizer não e distribuíres sorrisos por toda a gente que se mete contigo

16- como te encaracolas no meu colo e enfias a cabeça no meu ombro quando tens sono

17- a curiosidade que tens com tudo o que te rodeia

18- a tua obsessão por caixas, mais especificamente de tirar TUDO o que lá está dentro

19- quando me dás festinhas com as duas mãos enquanto olhas para mim

20- as tuas tentativas para falar, meio em grunhido, mas já cheias de convicção 

21- como adormeces a ouvir-me cantar

22- o teu ar de entusiasmo quando vês, no tecto do quarto, as imagens do projector

23- quando tentas comer o Ping Pong, em vez de lhe fazeres festinhas

24- o facto de te teres adaptado muito melhor que eu à estadia no berçário

25- as tuas poses a dormir

26- como já ficas entusiasmada a ver a nossa comida e, quando estou a comer, tentas tirá-la do meu garfo

27- o teu riso descontrolado quando brincamos ao avião

28- a forma como já te impulsionas para tentar gatinhar

29- o teu ar atento quando me ouves a contar-te histórias

30- quando falo contigo e tu respondes, imitando a minha entoação

31- os abraços que dás

32- o ar curioso com que espreitas tudo quando passeias no wrap

33- quando, durante esses mesmos passeios, acabas por adormecer e eu te amparo a cabeça

34- o sorriso de gengiva que já fazes quando sabes que estou a tirar fotos

35- quando pões o pé na boca e, vendo-nos rir de tal proeza, ris de volta

36- como gostas de te ver ao espelho

37- o quão pequenina ainda pareces na cama "grande"

38- o barulho que fazes com a chucha 

39- a maneira como atiras a cabeça contra o meu peito quando tens fome ou sono 

40- a tua felicidade quando, fora de casa, vês uma televisão ligada no teu raio de visão (já que em casa não te deixo ver)

41-  a excitação com que brincas ao "cucu!!"

42- quando estás a lutar contra o sono e, cada vez que te faço uma festinha, tu agarras na minha mão e ris

43- como dás aos braços freneticamente quando vês alguma coisa que gostas

44- o teu olhar atento quando te corto as unhas, provavelmente a supervisionar o meu trabalho

45- a tua mestria na arte do "pescoço rijo"

46- o quanto adoras as massagens quando te ponho o hidratante 

47- quando adormeces comigo e acordo com a tua cara colada à minha 

48- seres óptima companhia e ires comigo para todo o lado, sempre com um comportamento irrepreensível 

49- como esfregas os olhos quando tens sono mas, nem mesmo assim, perdes o sorriso 

50- pensar que já estiveste dentro da minha barriga e, quando julgava que já não te podia amar mais, ser capaz de o fazer de dia para dia


Que privilégio é ser tua Mãe!

domingo, 4 de outubro de 2015

Mêsversários

Desde muito nova que ganhei a alcunha de "sempre em festa" (dada pelo meu pai).
Esta alcunha aplicava-se não só a festas em geral, como às celebrações do meu aniversário. Sim, ao contrário de muita gente que por aí anda, eu ADORO fazer anos.

Assim que a Madalena nasceu acabei por transferir essa alegria para ela (tanto é que faço anos daqui a poucos dias e não organizei NADA!).
Ora esperar um ano é demais, logo começamos a celebrar os Mêsversários.
Em que consiste a celebração? Três coisas simples:

Bolo com direito a parabéns 
Fotografia comemorativa
Família em casa

Não, não enchemos a casa de gente a cada mês, mas a família já sabe que há sempre festinha, por isso quem pode dá cá um salto para dar um beijinho à mêsversariante.

Posto isto e, logo na primeira semana de vida dela, comecei a pesquisar ideias para mostrar, com fotografias, a evolução da Madalena ao longo do primeiro ano de vida.
Na net há MILHÕES de ideias, umas mais giras que outras, e acabei por fazer uma coisa simples mas que está a dar um resultado girissimo!

Deixo-vos sugestões para experimentarem com os vossos pequeninos. Espero que vos sirva de inspiração!









sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A minha vida dava um filme #3

Cenário: stand da Ford, 8.30 da manhã. Pronta para deixar o carro para a revisão.
Intervenientes: Diana, Madalena (empoleirada ao colo) e senhor da recepção.

Sai de casa com a Madalena impecavelmente vestida. Body branco Laranjinha, vestido azul Knot e collants brancas Zippy. Linda.
Chegamos ao sítio das revisões e tiro-a do carro, passando-a para o colo (o seu poiso favorito). Vou para o escritório e a Madalena fica louca, uma televisão ENORME à frente dela (eu não a deixo ver em casa). Ficou num excitex. Saltava ao colo, palrava, agitava pernas e mãos. Uma festa.
Eu entro na brincadeira com ela e lá ficamos à espera. 
Passados uns 2/3 minutos sinto o braço húmido. "Hmmmmm...bem, tenho o cabelo encharcado, deve ser disso" - desvalorizei (já vos disse que durmo pouquíssimo?..).
Mais uns 2 minutos e troco-a de braço. Sinto o outro braço húmido. Ok, não pode ser coincidência.
Levanto a saia da miúda e tinha havido desastre nuclear. Collants e body, antes brancos, ganharam uma tonalidade castanha amarelada, assim como o meu braço.

Interrompo o Sr da recepção (estava a atender outra pessoa), peço desculpa e digo que tenho revisão marcada às 8.45, mas que tinha de ir ao carro com ela porque tinha havido um pequeno acidente.
Senhor impecável, pergunta se está tudo bem com ela. Eu viro-a de costas para ele e foi ver o ar horrorizado. Era um misto de horror e pena, acho que de mim. Do tipo "ninguém merece começar assim o dia".

Resultado, interrompeu o que estava a fazer, deixou-me ir buscar o saco dela e acompanhou-nos à casa de banho deles que tinha uma bancada óptima para tratar daquela desgraca.

Conclusão : lá está. Roupa bonita acaba sempre no saco pouco depois de ser utilizada e os senhores da Ford são uns simpáticos! Quem diria?...

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Foi o papá quem a vestiu #1

O meu homem chega a casa e depois da Matilde dar sinais de estar a acordar da sesta, ele prontifica-se a mudar-lhe a fralda. Olha que bem - pensei eu e deixei-me estar na sala. Pedi-lhe só que lhe vestisse o babygrow rosa.

Oiço do quarto:
D. (pai da criança) - Vamos vestir este bodyzinho meu amor (entre outras cantilenas para a miuda)
Anita - Body? Não é o body,  é o babygrow!
D. - Vamos vestir este babygrow meu amor... ... Mas... isto não lhe serve nos pés!!!
Anita - [silêncio]
D. - Isto tem as pernas tortas!
Anita - [silêncio]
D. - Ahhh isto aperta nas costas, não é?
Anita - [silêncio]

Basicamente estava a vestir-lhe o babygrow que aperta claramente nas costas mas ao contrário, a apertar à frente... Ahahahahah

A Birra

Posso dizer que tive muita sorte. A Madalena é uma bebé extraordinária (quantas vezes já disse isto?...). Bem disposta, de sorriso muito fácil, só chora quando tem sono, fome ou está incomodada com alguma coisa. Não é bebé de birra "só porque sim".

Antes de ser Mãe confesso que a minha tolerância era pouca. Se estava num local público e uma criança começava aos berros achava que os pais deveriam controlar melhor a situação (é tão fácil criticar os outros...). 
Verdade seja dita há pais e pais, e há birras e birras, mas a conclusão a que cheguei foi que não devemos criticar, pois não sabemos o que se passa naquela casa.
Há pais que não dormem (sabiam que a privação de sono é um método conhecido de tortura?..), casais que se incompatibilizam nesta fase devido ao cansaço acumulado, problemas familiares, problemas da própria criança, tanta coisa...

Noutro dia, ao final da tarde, estava com a Madalena no shopping e apareceu uma Mãe com uma criança aos berros. Ela desesperada, a olhar à volta, tentava acalmá-la de todas as maneiras possíveis. Eu estava à espera de elevador e vi-a aproximar. Quando chegou ao pé de mim tinha o miúdo ao colo. Ele gritava, berrava, esperneava de tal maneira que já estava quase de cabeça virada para o chão. A Mãe,com um ar assustado, vê-me com a Madalena (que felizmente não apanha com facilidade o choro alheio, logo estava feliz e contente da vida) e pede desculpa. Diz que esperava que a Madalena não aprendesse com ele. Eu ri-me e ela espantou-se. Disse-lhe para não se preocupar, que ele era pequenino e que havia dias assim. Que no dia seguinte ele já estaria impecável e ela nem se lembraria deste episódio e que tinha um filho lindo. 
Ela parou e olhou para mim com uma cara muito séria. (Ainda pensei que fosse dizer que eu era louca, mas não). Respirou fundo e agradeceu. Disse que fez o corredor todo com a criança naquele estado e a única coisa que tinha recebido foram olhares de reprovação e comentários desadequados, e que das poucas vezes que isto tinha acontecido, nunca ninguém tinha dado uma palavra de apoio. 
Nisto chega o elevador, deixei-a passar à minha frente e ela lá foi.

Com isto pus-me a pensar. Realmente é verdade. É fácil criticar, muito fácil mesmo. Difícil é tentarmo-nos colocar no lugar dos outros. 
Quantas vezes já vi Mães passarem pelo mesmo e não fiz nada?
E se fosse eu? Não me saberia bem uma palavra de apoio?

Por isso Mães que por aqui andam, sejam mais tolerantes umas com as outras. Ajudem, apoiem, digam uma palavra simpática. 
Nunca sabem quando será o vosso dia a precisar dela!