segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Tão boas que nem parecem saudáveis!

Nunca tinha dado pipocas à Madalena até há muito pouco tempo porque não me parecia uma escolha saudável.
Pipocas de compra nem pensar, as feitas em casa levavam óleo e não conhecia outra alternativa até ter visto uma nova receita há pouco tempo: pipocas em água!

Parece impossível mas não é. Quer dizer, as minhas três primeiras tentativas foram furadas até ter descoberto como é que isto funcionava.

Como acho que isto é uma coisa para partilhar aqui segue a nossa receita:

1- o milho: eu uso biológico porque o milho é dos alimentos onde existe maior prevalência de OGM. 


2- o material: uma taça de vidro, o milho, água e papel aderente




3- a receita: li em imensos sites receitas diferentes (e foi à custa de algumas que a coisa correu mal as tais três vezes) mas a que resultou para mim foi colocar o milho na taça e juntar a água suficiente para o humedecer, sem o milho ficar submerso.



4- tapar com papel aderente, fazendo um pequeno furo com uma faca


5- colocar no microondas na potência maxima. O tempo depende do aparelho. Eu costumo marcar 6.30 minutos e depois acrescentar se for preciso



6- esperar e ver as pipocas a saltar (a parte preferida da Madalena)


7- tirar do microondas e tentar por num recipiente giro sem que umas mãos pequeninas as roubem no processo 


8- ver as pipocas a fugir e uma miúda super contente 





Enjoy!! ❤️






sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Está na hora

A Madalena dorme no quarto dela desde pouco depois do ano de idade. Confesso que me custou horrores passá-la para lá, não só pelos kilómetros que passei a palmilhar à conta dos vários acordares nocturnos, mas principalmente por não a ter ali ao pé de mim. O meu marido já dizia que lá para os 18 anos eu ia ser capaz de a mudar de quarto.

Entretanto o tempo foi passando e ela foi-se acostumando cada vez mais ao quarto e cama novos (e eu também) e a coisa ficou mais calma. Até hoje. 
Ora ela está a dormir numa cama de grades. Tudo normal até aqui. Hoje de manhã quando subimos para a vestir ela decidiu brincar na piscina de bolas, com grandes mergulhos artísticos, e eu aproveitei para pendurar umas peças de roupa que estavam em cima da cómoda. 

Pego na primeira peça, uma saia de tule, coloco-a no cabide e comecei a estranhar o silêncio. Virei-me e vi a artista praticamente a entrar sozinha na cama de grades, já com um pé por cima da barra horizontal. Atirei tudo ao chão e fui tirá-la dali no momento, a tentar não rir ao olhar para o seu ar de extremo orgulho pela façanha.

Ora depois de ver isto percebi que a cama de grades não vai ser solução durante muito mais tempo, por isso nas próximas semanas vamos começar a busca por uma nova cama, esta já maior e colada ao chão. 

Neste fim de semana mostrarei quais as opções que tenho em mente, há umas tão giras!!!


Até lá é manter olho atento na câmara e ponderar um capacete...

Está na hora

A Madalena dorme no quarto dela desde pouco depois do ano de idade. Confesso que me custou horrores passá-la para lá, não só pelos kilómetros que passei a palmilhar à conta dos vários acordares nocturnos, mas principalmente por não a ter ali ao pé de mim. O meu marido já dizia que lá para os 18 anos eu ia ser capaz de a mudar de quarto.

Entretanto o tempo foi passando e ela foi-se acostumando cada vez mais ao quarto e cama novos (e eu também) e a coisa ficou mais calma. Até hoje. 
Ora ela está a dormir numa cama de grades. Tudo normal até aqui. Hoje de manhã quando subimos para a vestir ela decidiu brincar na piscina de bolas, com grandes mergulhos artísticos, e eu aproveitei para pendurar umas peças de roupa que estavam em cima da cómoda. 

Pego na primeira peça, uma saia de tule, coloco-a no cabide e comecei a estranhar o silêncio. Virei-me e vi a artista praticamente a entrar sozinha na cama de grades, já com um pé por cima da barra horizontal. Atirei tudo ao chão e fui tirá-la dali no momento, a tentar não rir ao olhar para o seu ar de extremo orgulho pela façanha.

Ora depois de ver isto percebi que a cama de grades não vai ser solução durante muito mais tempo, por isso nas próximas semanas vamos começar a busca por uma nova cama, esta já maior e colada ao chão. 

Neste fim de semana mostrarei quais as opções que tenho em mente, há umas tão giras!!!


Até lá é manter olho atento na câmara e ponderar um capacete...

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ela tem mais juízo que eu

Desde que a Madalena nasceu faço questão de lhe explicar tudo o que faço e o que a rodeia, com isso ela agora percebe tudo o que lhe digo.

Quando vamos no carro tenho grandes diálogos com ela, seja sobre a música que ela quer que eu cante, com perguntas sobre o dia dela ou sobre o que vamos fazer.

Estou desde o início da semana para ir à drogaria perto de casa comprar pilhas para dois livros dela. A coisa está de tal maneira que ela, em casa, agarra nos livros, aponta para o sítio onde estão as pilhas e grita: "PIIIIIIIIIIII".

Hoje estávamos a caminho de casa e tivemos de passar no supermercado. Antes de lá chegarmos digo-lhe:

"Madalena, hoje quando sairmos do supermercado tens de dizer à mamã "pilhas!!!" para ver se é hoje que as vamos comprar. Pode ser?

Ela acenou com a cabeça e disse que sim. Eu continuei:

"A mamã está com confiança que hoje é o dia. Não passa de hoje"

Ela olha para mim com cara de gozo. Pergunto:

"Então filha, que cara é essa? É hoje que vamos comprar as pilhas não é??"

Resposta directa:

"Não"

E não é que acertou?... 
Ja tenho 3 alarmes para o fim do dia de amanhã não me esquecer...

sábado, 15 de outubro de 2016

Um ano e meio

Querida filha

Hoje fazes um ano e meio e não foi um bom dia.
Estás doente, cansada, irritada. Não queres comer e queixas-te de dores nos ouvidos e na barriga. Tentei alegrar-te fazendo um peixe maravilhoso que tanto gostas para o almoço mas não o quiseste comer. Comprei-te uns balões gigantes e mal brincaste com eles. Choraste muito e isso partiu-me o coração.
Não era isto que queria filha, queria que estivesses bem para poder dar-te o dia que mereces. Tu, que há ano e meio mudaste radicalmente a minha vida e me fizeste sentir uma felicidade e amor tão grandes que por vezes até fazem doer.
Eu sei que isto vai passar e tu vais ficar bem. Até lá a mamã vai continuar a fazer tudo para que te sintas melhor e dar-te todo o colo e beijinhos que queres, precisas e tanto mereces.
A mamã ama-te muito Madalena. Obrigada por me fazeres tão feliz ❤️

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Glossário da Madalena

O Às vezes dou por mim a ter alguma dificuldade em lembrar-me de pequenos pormenores do crescimento da Madalena. Penso num determinado episódio e já não consigo localizá-lo completamente no tempo, ou passam-me alguns detalhes.
Quando me lembro tento escrever, mas acaba por não haver tempo.
Com a Madalena quase a fazer um ano e meio comecei a compilar as palavras que ela já dizia e deixo-as aqui, para eternizar o momento.

Olá 
Adeus 
Mamã
Mãe 
A minha mãe
A minha mamã
Papá
Pai
Papa 
Pão
Pau
Pê - pêra 
Pan - panda 
Sentar
Toma 
Pêx - peixe 
Péu - chapéu
Botão - chucha/caneta/lápis 
Babá- mama 
Bola
Balão 
Bebé
Ão - cão
Iau - gato 
Piu - pássaro 
Pá - pato
Mê - meu 
Vôvô
Não 
Cocó
Xixi
Pipi 
Tata - batata 
Eta - esta
Pum 
Pêpê - Ping Pong, o nosso gato
Dá-me


Ainda hei de me lembrar de mais e acrescentar mas, para já, estas já não me esqueço.

Quase um ano e meio desta linda tagarela ❤️

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Esta miúda não existe #2

Ontem fomos a um casamento.
Levámos duas malas para a Madalena: o saco de passeio com muda de roupa, fraldas e toalhetes, arnidol, benuron, soro, compressas, chuchas, fralda de pano e mais uns extras e um saco com comida.
Estava eu no processo de escolher os artigos para o saco de passeio quando digo à Madalena:

"Filha, neste saco também vão os teus brinquedos. Escolhe um que gostes muito"

Ela ouviu com atenção e lá foi.
Passados nem 10 segundos volta com isto na mão:




Esta miúda não existe. E é também por isso que gosto tanto dela ❤️


sábado, 1 de outubro de 2016

Esta miúda não existe

Hora de jantar. A Madalena acaba de comer e pede para ir para o chão antes de lhe dar a fruta. Acedo e deixo-a comer a fruta fora da cadeira.
Come desenfreadamente as uvas e morangos que lhe tinha preparado, depois larga o prato e pega nos livros, o clássico a esta hora do dia.
Passados uns minutos larga os livros e vai a correr para o carro dela. Levanta o assento, decidida, e tira uma coisa lá de dentro que põe imediatamente na boca.
Peço-lhe logo para abrir a boca para ver o que lá estava e não quis acreditar...

O que era?
Um scone do pequeno almoço que a Madalena decidiu guardar para mais tarde.
Esta miúda não existe...

Civismo

De uma maneira geral acho que as mães com que me cruzo são bastante solidárias. Tenho o exemplo da praia, quando a Madalena se dedicava a roubar tudo o que os outros miúdos tinham e ninguém levava a mal. O mesmo se passava com as coisas da Madalena e sempre partilhei tudo, até para a Madalena perceber que partilhar é normal.

Talvez por sempre ter tido uma experiência boa no contacto com outras mães, hoje fiquei chocada com o que nos aconteceu no parque.
Como já disse várias vezes, a Madalena ADORA bolas. Consegue topá-las a kilómetros e, assim que as vê, desata a correr nessa direcção.

Ora hoje um miúdo de idade perto da Madalena estava com uma bola na mão, mas muito pouco interessado. Tão pouco que a atirou ao chão e virou costas. A Madalena, vendo a bola abandonada, desata a correr e apanha-a. Peço-lhe para devolver a bola e ela assim o faz. Sorrio para a mãe do miúdo e a Madalena voltou ao que estava a fazer antes.
Passado um bocado a mãe pega no miúdo ao colo e este atira a bola ao chão. A minha pequena predadora de bolas apercebeu-se imediatamente disto e começa a correr outra vez na direcção dela. A mãe do miúdo ia apanhá-la e, vendo a Madalena a aproximar-se, dá propositadamente um pontapé na bola para ela não a apanhar.

A Madalena olhou para mim com um ar incrédulo e aí fui eu apanhá-la. Peguei na bola, dei à Madalena e disse:

"Vá Madalena, dá a bola à senhora por favor."

Ela foi imediatamente na direcção dela e pôs-lhe a bola na mão.
Assim que o fez eu disse-lhe:

"Muito bem minha querida, a mamã gosta tanto que sejas assim tão querida e bem educada"

E viramos costas.

Ironia do destino, quando voltamos a passar por ela, estava desesperada a tentar limpar um cocó tóxico do filho. Vou pensar que foi karma ...