Noite.
Madalena dorme, umas vezes mais profundamente outras um pouco menos.
Isso não importa.
Pode estar a dormir há dez minutos ou há duas horas. Isso também não importa.
Pode ser uma noite quente e silenciosa ou estar a cair relâmpago atrás de relâmpago. Não é isso que importa também.
Só há uma variável que, garantidamente, faz com que o sono dela seja interrompido em poucos segundos: um prato de comida à minha frente.
Eu juro que não sei como é que ela o faz. Assim que pego nos talheres para começar a comer ela acorda, e não é aquele acordar fofo que ainda demora uns segundos. Não. Isso era fácil demais. É aquele acordar em prantos que me faz correr escada acima para a consolar.
Filha, a mamã gosta muito de ti, mas se queres contribuir para a minha linha avisa e vamos dar uns passeios ao Guincho, escuso de fazer os 500m com fome e obstáculos em sprint todas as noites...
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