Ok, fui para o Porto às 7 da manhã e voltei às 14. Parece parvo valorizar isto, mas foi a primeira vez que estive tão longe.
Confesso que quando sai de casa, ainda de noite e com ela a dormir, me custou horrores. Fui meio choramingona para o aeroporto e quis o destino que uma amiga, por muito feliz coincidência, fosse no mesmo voo que eu. Estava eu na fila de embarque de lágrimas nos olhos e ela viu-me e começou-se a rir, a dizer : "Realmente...isto de ter filhos deve dar mesmo cabo de uma pessoa!".
Dou graças aos santinhos por a ter apanhado, já que a partir daí fui o tempo todo super divertida à conversa.
À chegada ao Porto lá tive de tirar leite e segui com os meus compromissos.
A viagem de volta foi atribulada, já que cheguei ao aeroporto 15 minutos antes da partida do avião, mas com alguma corrida pelo meio lá consegui chegar. Fui a ultima.
Lá entrei, meio ofegante, incomodei duas pessoas para me sentar à janela, tirei um livro e finalmente relaxei.
Passados uns minutos, já no ar, sinto alguma coisa estranha. Estava de braços cruzados a ler, e senti alguma coisa no braço. O primeiro impulso foi olhar para o rapaz sentado ao meu lado, mas ele estava em modo zombie agarrado a um jogo de telemóvel.
Quando afasto o braço do corpo percebi que estava molhado. Ao olhar para baixo percebi o porquê...era leite.
Não acreditei. Não era possível. Confirmei. Não só era, como continuava e ainda faltava meia hora para aterrar.
Qual a única solução? Pois tirar leite com a bomba.
A minha técnica ninja desenvolvida pela condução com bomba permitiu-me fazê-lo sem que ninguém desse por ela, incluindo o rapaz que estava a cerca de 5 cms do meu braço.
Quando acabei desatei a rir. Quando julgo que já nada mais me pode acontecer calha-me uma desta.
Acho que este fim de semana vou ali tirar leite ao cacilheiro, para fechar o ciclo!
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