sábado, 12 de março de 2016

Festas infantis

No ano passado houve um babyboom entre as minhas amigas. De um momento para o outro parecia que tudo estava grávido e agora estamos a começar a volta dos aniversários.
Não vou falar da festa da Madalena, porque ainda não estou psicologicamente preparada para pensar que ela está a pouco mais de um mês de fazer um ano, mas vou falar da dinâmica destas festas, especificamente dos grupos que se formam:

As Mães: 
Juntam-se todas tipo matilha. Sempre com os filhos por perto mas sem perder a oportunidade de falar com as outras Mães e partilhar informação sobre temas tão interessantes como alimentação, birras, brinquedos e cocó. Têm malas tipo MacGyver. Qualquer coisa que seja preciso (qualquer coisa, MESMO) é falar com elas.

Os Pais:
Aqui já depende da idade e número de filhos. Os pais de um filho ainda pequeno perdem a vergonha e cantarolam a música do Panda enquanto fazem a coreografia para o filho rir. À medida que o número de filhos ou a idade dos mesmos aumenta começam a largar o filho e agarrar-se à cerveja, acompanhados dos outros congéneres.

As grávidas:
Estão na fase do encantamento. Tudo parece lindo. As birras das crianças, a música do Panda aos berros, as mudanças de fralda mal cheirosas improvisadas em cima de um banco... Ficam sempre perto das Mães, já a guardar um lugar para a próxima festa. 

Os futuros pais:
Geralmente estão em pânico. Olham para aquela confusão e barulho e pedem (baixinho, sem ninguém ouvir) para que com eles seja diferente. Pensam que, quando for a festa de aniversário do seu filho, vai ser completamente diferente. Mal eles sabem que dentro de poucos meses vão estar a dançar o Panda Style orgulhosamente, se isto arrancar uma gargalhada ao filho.

As mulheres com o relógio biológico em brasa:
Dão-se com as outras mulheres sem filhos, mas sempre que uma criança passa por perto interrompem a conversa para brincarem com ela. 

As sem filhos:
Colocam-se neste grupo tanto as mulheres solteiras como as casadas que não têm filhos como plano nos próximos tempos. 
Assim como as Mães também andam em bando, mas o mais longe possível da música e crianças aos saltos. Acham-lhes muita graça mas longe e em doses controladas.

Os solteiros:
Topam de imediato as "sem filhos" solteiras e acabam por rondá-las. Nem se apercebem que há crianças na festa.


Será que me esqueci de algum grupo?...

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