sábado, 20 de agosto de 2016

Alimentação infantil

Hoje à hora de almoço aconteceu um episódio caricato.
Estava a escolher um peixe para a Madalena almoçar e perguntei quais eram os peixes de mar. O senhor do restaurante lá assinalou umas douradas com muito bom aspecto e eu pedi uma pequena, explicando-lhe que era para a minha filha.
Ele olha para mim e diz:

"É para a sua filha?! Já podia ter dito! Para ela tenho douradinhos ou panados de frango com batata frita e arroz".

Eu gelei. Só consegui dizer que ela iria comer o peixe, escolhi os acompanhamentos e sentei-me.

Eu sei que sou muito picuinhas com a comida dela. Come tudo biológico, ainda sem sal, sem açúcar e confeccionado quase sempre em casa. Mas daí a achar estranho dar peixe a uma criança de um ano e sugerir comida nada saudável vai uma distância demasiado grande. 

Felizmente as mentalidade mudam, e cada vez mais os pais se preocupam com a qualidade da alimentação dos filhos, mas ainda existe muito desconhecimento sobre as porcarias que ainda se vão dando a crianças, e como isso vai influenciar depois os seus hábitos alimentares no futuro.

Eu sei que a Madalena há de ir a festas de aniversário e comer porcarias. Faz parte. Mas quero que isso seja a excepção e não a regra.
Fundamentalmente quero ter a certeza que fizemos tudo para que ela siga uma alimentação saudável no futuro. O resto só depende dela. 




 

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