quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O intercomunicador

Como já tinha referido noutro post, sempre disse que achava um absurdo o intercomunicador com vídeo. 
Dizia, com toda a segurança do mundo:
"Que exagero!! O com som chega e sobra! Que parvoíce gastar tanto dinheiro..."
Até chegar o dia da compra.
Arrastei o meu marido para a Pre-Natal, convicta da minha escolha, e começo a ver os intercomunicadores com vídeo... E as hormonas gravídicas falaram mais alto. 
Comecei a pensar em todos os "E ses", e lá acabou por vir o monitor xpto 3000 para casa.

Demorei cerca de dois meses até o usar. Maioritariamente porque quando ela tinha 20 dias apanhamos um grande susto e eu fiquei com medo de a deixar sozinha fosse pelo que fosse. Acabava por ficar no quarto com ela depois de a adormecer.
Um dia, com amigos cá em casa, lá me enchi de coragem e deixei-a no quarto sozinha, com a câmara. 
Desci as escadas a medo, sem olhar para os degraus porque não conseguia tirar os olhos dela. Maluquice não é? Pois...cada um com as suas.

Hoje em dia já faz parte da nossa rotina. 
Vou deitá-la e trago o monitor comigo para ver o meu programa favorito: TV Madalena.
Confesso que passo muito tempo a olhar para lá. Aliás, não deixo a imagem desaparecer (passado uns minutos o vídeo apaga e fica só o áudio), pois assim que acontece ligo-a imediatamente. 

Posto isto ponho-me a pensar: mães dos intercomunicadores sem vídeo, são umas corajosas. A sério. 
Como é que conseguem?

Eu sei que sou piegas, mas acho que se não fosse o vídeo ia subir e descer escadas a cada 2 minutos para ter a certeza que ela estava mesmo bem...





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